quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Eu amo.
Amo amar alguém.
Amo ter pelo menos um amigo verdadeiro.
Amo dar muita risada.
Amo ficar animada.
Amo saber que vou me divertir numa sexta a noite.
Amo minha família.
Amo fazer yôga e ballet.
Amo achar bandas novas e legais.
Amo Beatles.
Amo o Freddie Mercury.
Amo saber que essa lista vai ficar maior que a outra.
Amo frio.
Amo vento e chuva.
Amo ler e saber que eu gosto de ler.
Amo escrever.
Amo história e literatura.
Amo musicais.
Amo sair com os meus pais.
Amo comer fora.
Amo saber que a minha mãe é incrível.
Amo gostar de assuntos ligados a filosofia e sociologia.
Amo conversar sobre o universo, vida e natureza.
Amo brisas frescas nos dias quentes.
Amo viajar.
Amo ir no aeroporto.
Amo comprar roupa.
Amo ir em shows.
Amo piscina.
Amo doces.
Amo receber elogios.
Amo saber que eu penso diferente da maioria das pessoas.
Amo beijar.
Amo abraçar.
Amo perfume.
Amo ficar descalça.
Amo tomar chuva.
Amo quando as pessoas se interessam pelo o que eu falo.
Amo cantar.
Amo a internet.
Amo comer.
Amo achar coisas que eu gosto na internet.
Amo amar os detalhes.
Amo saber que eu tenho uma consciência maior das coisas.
Amo Natal.
Amo Deus.
Amo deitar no ombro das pessoas.
Amo me sentir bem e feliz.
Amo roupas confortáveis.
Amo romances.
Amo estar quase sempre de bom humor.
Amo quem sou.
Amo.
Odeio drama.
Odeio os dias solitários e a sensação de um coração se dissolvendo no meu corpo, feito água.
Odeio os dias em que o azar parece uma bola de neve descendo o morro que bate nas minhas costas e atropela todo meu bom humor.
Odeio sentir ciúmes.
Odeio me sentir incapacitada.
Odeio saber que alguns amigos não são mais amigos.
Odeio os momentos em que tenho que fingir ser alguém que eu não sou, só para manter amizades.
Odeio não ser correspondida.
Odeio não conseguir corresponder aos outros.
Odeio meus conflitos internos.
Odeio os dias quentes demais.
Odeio o uniforme da escola.
Odeio me sentir gorda.
Odeio me imaginar sozinha no mundo.
Odeio essa sensação de choro preso.
Odeio não ser simpática.
Odeio me apegar as coisas e as pessoas.
Odeio me sentir fora de alguns assuntos.
Odeio ser esquecida.
Odeio não ser ouvida.
Odeio não receber valor.
Odeio ter medo de não passar no vestibular.
Odeio o jeito como a sociedade vive.
Odeio que não deem valor a natureza.
Odeio gente hipócrita.
Odeio as vezes ser hipócrita.
Odeio quando meu dia passa de muito bom para desastre total.
Odeio o modo que esse medo as vezes atrapalha a minha vida.
Odeio pagode e sertanejo.
Odeio quando minha mãe canta no carro de manhã.
Odeio a sensação de que perdi meu tempo.
Odeio bloqueios de criatividade.
Odeio não poder ter tudo o que eu quero.
Odeio não conseguir me destacar dos outros.
E eu odeio, acima de tudo, permitir que coisas inúteis como essas estraguem o meu dia.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Por fora, mais básica que azulejo branco, por dentro, uma combinação de arte surrealista com campos ensolarados e brisa marítima. Não sei o que é, não sei se um dia vou descobrir. É a palavra confuso e indecifrável com letra maiúscula escrito em três línguas diferentes. Mantenho a fé de que um dia o nó vai se desfazer, e aí tudo vai ser claro e tranquilo como domingo de manhã. Enquanto isso, vivo numa mistura de sentimentos (especialmente o bom e velho ciúmes) mascarados, perguntas sem respostas, valores renovados e olhos bem abertos. Minha mente é que nem coração de mãe, sempre cabe uma ideia nova, sempre tem espaço pra acolher e entender as mais incomuns sugestões, e me orgulho muito disso, obrigada. Dizem que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. Aí eu me pergunto, será que eu to me enganando? Não estou generalizando o contexto, falo agora de um assunto único, aquele que mexe com o meu subconsciente de uma maneira extremamente inquietante e ridícula. É, sinto chegar na conclusão que muitas vezes disse que tava tudo bem quando não tava. Fingi ser indiferente quando na verdade meu coração resmungava. E isso é um saco, revoltante, uódoborogodó.
Me despesso aqui. Só quis deixar marcado mais uma interpretação sobre essa pessoa que eu tanto insisto em entender.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

desabafo número 3

A porta dos fundos bateu com força atrás de mim enquando descia a rua rumo ao lugar chamado Qualquer. Olhei rapidamente para trás, com o receio de que a minha mãe viesse atrás de mim reclamando novamente do barulho feito com a porta, falta entender que está fora do meu alcance controlar uma coisa chamada vento. Felizmente, ela deixara passar esse meu "ato de rebeldia", continuei andando. Era só mais um dia nublado, mais um dia com o sol marcado prás 6:30 da manhã, chuva torrencial no meio da tarde, trovoadas a noite. Era exatamente assim que as semanas tem se passado nos últimos meses, e eu simplesmente não via nada de errado com o tempo tristonho, ele me entendia de alguma maneira.
Enfiei minhas mãos branquelas e geladas no bolso do moletom, fazia frio. Queria passar despercebida pelos vizinhos e corretores de plantão, mas alguém passeando na garoa em plena quarta feira a tarde é algo que, de alguma forma, chama a atenção. Continuei no meu caminho, encarando os tênis all star destruídos pelo tempo. Me sentia uma idiota por ter medo de comprar tênis novos, aliás, tinha medo de compras, de gastar dinheiro a toa. Vai ver eu dou valor demais pras coisas que eu tenho, to errada? Os consumistas compulsivos, se vissem o estado de algumas roupas e tênis meus, provavelmente desistiriam da vida. Eu era assim mesmo, achava difícil largar o que um dia me fez tão feliz, mesmo se renovar fosse a melhor escolha.
Sentia meu corpo pesado, queria sentar. Escolhi a calçada aparentemente mais seca, próxima a uma árvore, recostei minhas costas e deixei cair a cabeça, cansada. Não fisicamente, entendam. Meu cansaço era outro. Era cansaço de um coração que aflingia uma dor, uma dúvida, um sentimento obscuro reprimido por puro medo. Era cansaço de ter muito a que organizar, a que decidir. Era cansaço de amores não esquecidos, de amigos que já não pareciam mais amigos, de ter apenas uma certeza na vida, e o resto parecer apenas resto.
Uma coisa que eu aprendi nas minhas abençoadas aulas de yôga, era sempre tentar ver o lado simples das situações, não importa qual. Acho que essa é uma lição que eu vou levar pra vida toda. Não tem porque sentir remorço, mas não há como negar que esse conhecimento cairia muito bem há algum tempo atrás. Enfim, deve ser por isso que eu tanto evitei encarar essa sensação que eu tenho tido. Prefiro entende-la como uma comprovação de que estou finalmente pondo princípios na minha vida.
Meus olhos se perderam na parede do sobrado da frente. As malditas vozes da minha cabeça deram novamente o ar da graça e me bombardeavam com tristes verdades que eu tentara evitar na última semana.
"Você ainda sente alguma coisa por ele." Eu sei.
"Vocês não são mais tão amigas." Eu sei.
"Você tem ciúmes dos dois." Eu sei.
"Você não faz tanta diferença." Eu sei.
"O futuro vai te esmagar se você não mostrar o seu melhor agora." Eu sei.
Infelizmente, verdades não vão deixar de ser verdades até que você as mude. Talvez eu não queira mudar todas. Talvez era pra ser assim mesmo. Dói agora, eu sei que dói. Mas não vai ser pra sempre, a dor nunca é.
Enquanto algumas coisas parecem ter saído do trilho, outras parecem ser potes de ouro no final do arco íris que eu acabei de encontrar. Eu acho que eu to sonhando. Se começar a chover, não me acorda.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

People. I love and hate them at the same time. What's the meaning of people to me? Company, first of all. They are always there, they are everywhere, even on the days that you feel lonely, just try to look around and see how many lifes are with you, at the same space, time, moment. Living and breathing, just like you do every single day. And I can swear you will feel even more lonely. They are like that, some of them you don't know the name or their story, some you do know but you don't care, some you think you know but they are fucking different than you imagined, and there are the ones you wish you could know. People are in 99% of presence in your life. They create you, they live along with you, they make you cry, laugh, think, learn, they teach you how to live. And in the end, they too have the power to end with all of that. Why I hate them? Because they are destroyers. Passing thru whatever, or whoever, is on the way. They kill the nature, the feelings, your hopes, the city, the culture, love. On and on, just like that. Fortunely, life has the power to recreate, that's why I'm here. I'm the people, the people are me. But there is a difference between us, I don't want to be part of the people forever. I want to think by myself, and from that I'm not gonna be just another destroyer, just another company. I want to be free. Sometimes I really want to rip this society idea of beauty, of lifestyle, of what being original means. It looks so wrong... it feels like everyone is just...the same. It scares me, I don't want to be part of these mass of brainless heads. I just don't want.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

desejos de ano novo atrasados

Eu nunca quis tanto na vida que a frase "tudo que vai, volta" fosse verdadeira. Estou na expectativa que os esforços que faço hoje, as coisas que abro mão, sejam recompensadas no futuro. Se for pra pedir alguma coisa pra Deus, hoje, no dia 7/2/13, eu pediria um ano repleto de mudanças boas e realizações. Que eu me surpreenda. Amém.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

1 2 3 testando

Luna desceu correndo as largas escadas que a levavam em direção a sala número 3,75. Estava atrasada de novo. Enquanto corria, rastros de pergaminho e penas enfeitiçadas rolavam de sua mochila, sendo obrigada a agachar-se no meio do corredor para recolher o material, deixando cair outros tantos. Era a terceira vez na semana que ela se atrasava pra aula de Runas Antigas, a professor Stanks, acostumada com essa mania de Luna, já deixara marcado em seu livreto cor de rosa futuras detenções que a menina viria a cumprir. Ela entrou na sala ofegante, as bochechas naturalmente rosadas agora estavam escarlate por conta da correria.
- Desculpe, professora Stanks, isso não ira se repetir...
A professora não se deve ao trabalho de responder, apenas acenou com a cabeça em direção a carteira vazia ao lado de Jeremy Owl, o loiro baixinho da Sonserina. Boatos diziam que nas férias de verão, Jeremy viajava para Dextonuius, a vila bruxa mais movimentada do Reino Unido, e lá se hospedava como convidado de honra no luxuoso hotel do Ministério. Luna o olhou com seus grandes olhos claros, de uma maneira que parecia escanea-lo. O menino percebeu e escondeu o riso enquanto ela acomodava seus livros rabiscados em uma pilha na mesa.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O que aconteceu com a vitalidade? Ela se esvairou pelo vento junto com as minhas certezas. Hoje eu me olho no espelho e sinto frio na barriga. Não sei como o dia vai ser, se vou ter minhas opiniões chacoalhadas por essa onda gelada de informação que me derruba a cada dia ou se vou simplesmente sentar na segunda fileira de carteiras, ao lado de desconhecidos, e digerir o conteúdo como uma boa menina. Sem conversa, sem sorriso, sem cantoria, por favor. Você ta triste e não sabe porque? Bom, não é hora de sentimentos paralelos, copia o que ta na lousa. Eu só queria que as coisas fizessem sentido. Eu só queria fazer a profecia, e não desvendá-la. Eu só queria que fosse mais simples, como fazer brigadeiro, pintura a dedo, desenhos na manhã de domingo. Porque o "ir direto ao ponto" não é mais valorizado? Diz que me ama, que me odeia, mas não olha pra mim como uma incógnita indecifrável. Eu só sou uma pessoa complexa que quer compreender.