sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Como não querer o que seu coração mais pede? Como ignorar o desejo ardente de realizar um sonho? Como não sentir, como matar a facadas esse antigo sofrimento, não deixando nem as cinzas? Como esquecer alguém que te faz tão feliz? A gente não busca felicidade nessa curta vida terrena? Porque eu to tendo que abrir mão de parte dela? Eu não quero. Eu te quero, loucamente, ardentemente, conscientemente, perdidamente. Agora, aqui, minhas mãos descendo pela nuca junto as trocas de olhares que há pouco eram inocentes. Quero-te colado a mim.
E, se por alguma decisão de um destino amargurado, nada disso acontecer, te quero ainda mais na realidade. Teus olhos nos meus dizendo que não. Quero o tapa da rotina, a verdade nua e crua. Quero a palavra "amigos" soletrada ao vento, para entrar na cabeça, grudar nos neurônios. Quero, enfim, a felicidade em sua verdadeira forma, a que eu, e apenas eu, tenho condições de escrever.

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